- A Vida nos Extremos: Os Extremófilos
Alguma vez se imaginaram a viver dentro de um caldo ácido e borbulhante? Ou então, no mais profundo dos oceanos? Ou mesmo, no interior de um reator nuclear? Parece impossível, não? Estes ambientes parecem ser demasiado extremos! No entanto, para certas formas de vida que habitam o nosso planeta é aqui que elas se sentem bem. Um grupo de organismos designado por extremófilos (que significa amigos de ambientes extremos) não só se adaptou a estas condições, como depende mesmo delas para sobreviver e prosperar. Venha aprender sobre estes organismos extremos, os seus habitats, e os seus potenciais usos!
Realizaremos uma exposição envolvendo a apresentação de um cartaz e de uma atividade interativa na qual o público é convidado a aprender sobre os diferentes ambientes extremos na Terra, os organismos que os habitam, e a importância destes. Os limites para a vida, tal como atualmente conhecidos, serão apresentados, assim como as potencias aplicações destes extremófilos e os seus componentes celulares como ferramentas nas indústrias biossustentáveis do futuro.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Departamento de Biologia/Escola de Ciências UMinho. - Quem é quem: Descobrir a biodiversidade através do ADN
Nesta atividade interativa e educativa, os participantes serão desafiados a descobrir as conexões genéticas entre diferentes espécies usando a técnica dos códigos de barras de ADN. A atividade começa com a apresentação de imagens dos estágios larvares de peixes e respetivas fases adultas. Os participantes serão convidados a fazer correspondências iniciais com base nas características visuais, e em seguida, terão a oportunidade de confirmar as suas correspondências usando códigos de barras de ADN reais.
Utilizando cartões ou dispositivos eletrónicos, os participantes poderão digitalizar os códigos de barras de ADN atribuídos a cada fase larvar ou adulta dos peixes. Desta forma, irão descobrir as correspondências corretas e aprender sobre a importância dos códigos de barras de ADN na identificação precisa das espécies.
Ao longo da atividade, estarão disponíveis ecrãs com informações adicionais sobre a técnica do código de barras de ADN, e a sua aplicação na identificação de espécies e a sua relevância para a biodiversidade. Os participantes serão incentivados a explorar e discutir as descobertas, promovendo a colaboração e a aprendizagem em grupo.
Esta atividade divertida e educativa permitirá que crianças, jovens e adultos experimentem a aplicação prática do código de barras de DNA e compreendam como esta técnica revolucionária pode revelar a identidade oculta das espécies e contribuir para a conservação da biodiversidade.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Escola de Ciências UMinho
- Invasores Aquáticos: Descubra o Impacto do Lagostim-sinal nos Rios de Portugal
Convidamos-te a explorar os rios de Portugal e a conhecer o impacto causado por espécies invasoras, como o lagostim-sinal Pacifastacus leniusculus. Através de aquários que replicam a biodiversidade dos nossos rios, os participantes poderão tocar nos animais e aprender sobre os efeitos negativos que estas espécies podem ter no equilíbrio ecológico. Além disso, teremos uma demonstração especial de bivalves equipados com sensores para estudar a sua resposta ao stress causado pela presença do lagostim. Para complementar, organizaremos um jogo interativo intitulado "Detective Ecológico", onde os participantes serão desafiados a identificar espécies nativas e invasoras num quadro ilustrado, utilizando um guia de campo fornecido com o nome das espécies. Este jogo lúdico e educativo reforça a compreensão do impacto das espécies invasoras nos nossos ecossistemas. Uma experiência educativa e interativa que nos ajuda a compreender a importância da proteção e sustentabilidade dos nossos ecossistemas aquáticos.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade/ Escola de Ciências UMinho.
- Trees4Water - água, solo e vegetação
Esta atividade é realizada no âmbito do projeto Trees4Water - soluções baseadas em florestas para a melhoria da qualidade da água, que tem como objetivo avaliar o impacto das florestas na melhoria da qualidade da água, combinando modelação hidrológica, co-design em cenários e análise custo-benefício, em duas bacias hidrográficas do norte de Portugal: Cávado e Sabor. Nesta atividade pretende-se dar a conhecer aos participantes o papel da vegetação na proteção contra a erosão do solo, exemplificando através de 3 tipos de cobertura do solo colocados em 3 garrafões de água vazios com o mesmo tipo de solo (cobertura de erva, restolho e solo nú) qual a cor da água no fim de um episódio de chuva (usando um regador), e observar como a vegetação dificulta o escorrimento superficial e a erosão do solo. Para além dessa atividade, teremos para demonstrar a infiltração da água em 2 tipos de subtrato: areia e solo, usando um MiniDisk Infiltrometer, e mostrar, principalmente às crianças do pré-escolar e primeiro ciclo, como diferentes substratos tem diferentes taxas de infiltração da água.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Escola de Ciências UMinho.
- Universo Subterrâneo
O solo, um recurso natural não-renovável, é um reservatório complexo e dinâmico de biodiversidade. Esta biodiversidade, que varia de micróbios a macrofauna, desempenha inúmeras funções e serviços de ecossistemas como o sequestro de carbono, purificação da água, o ciclo de nutrientes e a produção alimentar, essenciais para o bem-estar e saúde humana. Os efeitos das alterações ambientais à escala global na biodiversidade do solo são pouco estudados e complexos. Os nemátodes são dos organismos mais abundantes do solo e participam em muitos processos ecológicos, tais como decomposição de matéria orgânica e a reciclagem de nutrientes. São, além disso, organismos sensíveis às variações das condições ambientais permitindo que, através da sua diversidade e abundância, sejam utilizados como bioindicadores da qualidade e funções do solo. Por outro lado, alguns nemátodes são parasitas de animais e de plantas e têm um impacto negativo na agricultura, ambiente, e saúde animal e humana. Os fitoparasitas alimentam-se de tecidos vegetais, provocando a diminuição de absorção de água e nutrientes por parte das plantas, e consequentemente a redução da produção e respetivo impacto económico. Estudar a diversidade e ecologia e destes organismos do solo é fundamental para encontrar soluções sustentáveis para a gestão de nemátodes fitoparasitas, assim como para a conservação dos ecossistemas.
Esta atividade expositiva e interativa tem como objetivo sensibilizar o público em geral para a importância dos organismos e das funções e serviços do solo. Em particular, pretende-se demonstrar de que forma os nemátodes podem fornecer informação sobre a qualidade dos nossos solos e também divulgar mecanismos de gestão e mitigação do impacto dos nemátodes fitoparasitas nos sistemas agrícolas. Durante a atividade serão realizadas observações de nemátodes vivos, plantas infetadas por nemátodes ou por outros organismos do solo. Serão, ainda, realizados jogos, dedicados às crianças, para uma melhor compreensão e conhecimento destes organismos.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Departamento de Biologia/Escola de Ciências UMinho. Batalha aos plásticos: desafios para a sustentabilidade dos nossos rios
Sabias que os rios são os principais responsáveis pelo transporte dos resíduos de plásticos para os oceanos? E que apenas 2% do total de resíduos de plástico presentes no ambiente chegam aos oceanos? O que acontece ao plástico que não chega ao mar? Junta-te a nós para aprender a lutar contra os plásticos de forma a proteger os nossos rios desta ameaça crescente.
Na última década temos assistido a um aumento exponencial dos resíduos de plástico. Contudo, a maioria dos estudos apenas se foca no plástico que chega ao oceano. Os impactos do plástico associado ao estudo de outros ecossistemas, como os rios e outros ecossistemas de água doce ficou em segundo plano. Há cada vez mais evidências que sugerem que que a maioria dos plásticos que entram no ambiente acabam por nunca chegar ao oceano, ficando retidos e acumulados ao longo dos rios.
A atividade inclui um quiz, designado como “Batalha aos plásticos”, baseado nos principais resultados de uma recente investigação, coordenada pelo Laboratório da Paisagem e pelo Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade (IB-S) da Universidade do Minho sobre a acumulação de plásticos nos rios Selho e Ave. Durante a sessão, os participantes terão oportunidade de abordar, em primeira mão, o problema da acumulação de plástico nos rios, e como isso pode representar uma ameaça crescente para a sustentabilidade ambiental. O espaço contará também com uma bancada interativa onde serão projetados vídeos e fotografias dos principais objetos encontrados nos rios Selho e Ave, no concelho de Guimarães. Os visitantes poderão interagir com os investigadores presentes, discutindo possíveis soluções e as melhores práticas que contribuem para prevenir, minimizar e gerir os impactos dos objetos plásticos.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Escola de Ciências UMinho/ Laboratório da Paisagem.
- O incrível mundo dos fungos aquáticos
Nesta atividade serão dados a conhecer os fungos aquáticos. Através de várias interações possíveis (ver abaixo) dar-se-á a conhecer a diversidade dos fungos aquáticos e a sua importância para os ecossistemas de água doce. Introduziremos a importância de protegermos estes seres vivos e o trabalho que está a ser feito para a sua conservação.
Para o público ter um contacto mais próximo com os fungos aquáticos, teremos no local culturas de fungos aquáticos e também amostras de esporos (estruturas reprodutoras) que poderão ser vistas no microscópio. Para além disso, teremos um modelo 3D de um esporo de um fungo aquático. Teremos informação sobre os principais objetivos do projeto FUNACTION, nomeadamente demonstrar a importância da conservação dos fungos aquáticos.
Para que o público possa também interagir de forma mais dinâmica e com o objetivo de sensibilizar para a importância dos fungos aquáticos e também para a sua conservação, teremos um quizz Kahoot, que poderá ser acedido através de um código QR, e um jogo de memória/correspondência com imagens dos fungos e dos ecossistemas em que vivem.
O público será convidado a tirar fotos com o seu fungo aquático preferido e partilhar nas suas redes sociais com #FUNACTION #CBMA #neinvestigadores.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade/ Escola de Ciências UMinho. - Dar vida ao que é nosso com flores silvestres nativas
O projeto Interreg Sudoe “Fleurs locales” terminou em abril deste ano. Num contexto de alterações climáticas, o projeto procurou explorar o potencial de sementes de espécies herbáceas nativas para a recuperação de ecossistemas degradados e promoção da biodiversidade. Serão explorados os resultados do estudo recente desenvolvido em colaboração com a Câmara Municipal de Braga de identificação das espécies de flores silvestres nativas do Parque Urbano das Camélias. Pretendemos valorizar cobertos vegetais com misturas de espécies de flores silvestres nativas e reverter a ideia de que um parque urbano deve ser excessivamente cuidado ou aparado. Com efeito, um parque com uma aparência rústica e natural proporciona um ambiente rico e vibrante para a fauna local e relaxante para os visitantes. Os visitantes serão desafiados a montar um puzzle com as espécies de flores silvestres nativas do parque e assim descobrirem e valorizarem a sua biodiversidade.
Organização: Departamento de Biologia/ Escola de Ciências UMinho, Câmara Municipal de Braga.
- Biodiversidade microbiana ao serviço da viticultura
No âmbito do European Green Deal, a União Europeia definiu uma Estratégia para a Biodiversidade até 2030 que assenta num plano de proteção da natureza e de reversão da degradação dos ecossistemas. Biodiversidade é um termo abrangente que engloba a diversidade de ecossistemas naturais e agrícolas. Por exemplo, a variedade de microrganismos, fungos, plantas e animais contribuem para a biodiversidade de um sistema agrícola como uma vinha. A diversidade da comunidade microbiana da vinha pode contribuir fortemente para a tipicidade dos vinhos, uma vez que os microrganismos que colonizam a superfície do bago (microbiota) determinam o progresso do processo fermentativo. Neste contexto, o projeto “GrapeMicrobiota” (FCT) visa o estudo da comunidade microbiana do bago de uva de diferentes variedades de videira da região DOC Douro com vista à desenho de estratégias de preservação da tipicidade do vinho. Em paralelo, a habilidade de estirpes de levedura nativas para inibir o crescimento de fungos patogénicos também tem sido estudada no nosso grupo, explorando deste modo novas estratégias sustentáveis para combater os agentes causadores de doenças da vinha.
Nesta atividade, os visitantes terão a oportunidade de observar a diversidade de microrganismos que habitam os bagos de uva e compreender as características que os diferenciam e a suas importantes contribuições no processo fermentativo. Também irão observar como algumas leveduras do bago conseguem inibir o crescimento de fungos patogénicos da videira.
Organização: Departamento de Biologia/ Escola de Ciências UMinho. - Lança os dados!
Com esta atividade estarão disponíveis jogos de tabuleiro que foram produzidos no âmbito de unidades curriculares, projetos de licenciatura e ainda ligados a iniciativas do grupo STOL-Science Through Our Lives, sempre sob orientação de Alexandra Nobre. Os jogos de tabuleiro cobrem variadas tipologias (jogo tipo da glória, jogo tipo loto, jogo da memória) e temas diversos (ambiente e biodiversidade, poluição marinha, corpo humano e saúde, biomoléculas e nutrição e ainda, microrganismos e suas aplicações biotecnológicas) e, dependendo do jogo, podem ser jogados por crianças a partir dos 3-4 anos até... idade sem limite.
Organização: STOL-Science Through Our Lives / Departamento de Biologia/ Escola de Ciências UMinho. - Horta-STOL // Pouca água, algumas espigas, muitas flores e bué formigas
Nesta atividade expositiva demonstrativa pretendemos apresentar a diversidade vegetal e animal da Horta-STOL, alertar para a importância da preservação dos ecossistemas e da gestão racional dos recursos naturais (nomeadamente a água), advertir para a urgência da preservação de sementes e dar a conhecer alternativas sustentáveis para produtos de uso corrente como sejam esponjas e incensos. A título ilustrativo elencamos apenas algumas das iniciativas que pretendemos ter neste stand: - apresentar um formigueiro com uma colónia viva de formigas, - apresentar um herbário e a forma de o fazer, - mostrar monotipias de folhas e outras estruturas vegetais e permitir que os visitantes possam fazer as suas, - doar sementes de plantas autóctones preservadas em papel, - apresentar algumas plantas da horta e produtos obtidos a partir delas (temperos, infusões, incensos, sal aromatizados, pigmentos, esponjas vegetais...), - apresentar um álbum com todas as espécies de animais registados na horta até ao momento.
Organização: STOL-Science Through Our Lives / Departamento de Biologia/ Escola de Ciências UMinho.
- Promoção de uma economia mais sustentável através da exploração de microrganismos de origem marinha
Os ecossistemas marinhos são ambientes que podem apresentar condições extremas em termos de temperatura, salinidade, pH e pressão. Os microrganismos que vivem nestes habitats, incluindo bactérias, leveduras e fungos filamentosos, apresentam características metabólicas e fisiológicas que lhes permitem adaptar-se e sobreviver nestas condições. Cada vez mais, os microrganismos marinhos têm sido alvo de estudo, revelando características interessantes para aplicação em diferentes indústrias, tais como a indústria farmacêutica, alimentar, cosmética e dos biocombustíveis. Nesta atividade, serão apresentados alguns exemplos de microrganismos marinhos com capacidade de produzir compostos de valor acrescentado, com elevado potencial biotecnológico.
Organização: Centro de Biologia Molecular e Ambiental/ Escola de Ciências UMinho. - Momento de “prova de água”
Água não tem cheiro, sabor, nem cor, mas pode ser de diversos tipos, sabias? Seja a água mineral, a natural de nascentes, de rios ou gasosas é um elemento-chave para a nossa vida. Em Portugal, temos diferentes tipos de águas minerais naturais e de nascente com características dependentes das rochas por onde circulam.
No mercado das águas naturais podem ser encontradas diferentes classes de água: a água mineral natural e a água de nascente (sem gás), a água mineral natural gasosa ou gasocarbónica (com gás natural), a água mineral natural reforçada com gás carbónico natural (quando o gás é proveniente do sistema aquífero), bem como a água mineral natural e a água de nascente gaseificada (com adição de gás carbónico cuja origem não é o sistema aquífero). Com esta atividade pretende-se identificar e vivenciar diferentes sensações através da prova de diversos tipos de água e sua relação com as regiões hidrogeológicas de Portugal.
Organização: Departamento de Ciências da Terra/ Escola de Ciências UMinho. - Preservar a riqueza do planeta: Desenvolvimento sustentável e recursos minerais
Esta atividade pretende chamar a atenção para o crescente aumento do consumo, associado ao aumento da população mundial e ao desenvolvimento tecnológico, de alguns recursos que podem esgotar num futuro não muito distante.
Desde os cereais que comemos ao pequeno almoço à corrente elétrica que faz funcionar a TV, o nosso quotidiano envolve muitos recursos geológicos. Como tal, é necessário começar a usar estes recursos de formas mais sustentáveis.
Os participantes poderão testar o seu conhecimento sobre o tema em jogos/atividades simples, onde poderão identificar e manusear alguns recursos que são fundamentais para a sociedade tecnológica atual.
Organização: Departamento de Ciências da Terra/ Escola de Ciências UMinho.
- Em cada praia, em cada grão de areia, há uma história da Terra
Esta atividade pretende chamar a atenção para um dos recursos mais importantes no mundo, embora muito pouco apreciado, a AREIA. O consumo mundial de areia é enorme e os recursos estão a esgotar-se. Uma quantidade substancial de detritos tem-se acumulado nos ambientes costeiros nas últimas décadas em resultado de atividades antrópicas, sendo 80% dos detritos provenientes de fontes terrestres. O tipo de detritos mais comum encontrado em ambientes costeiros e marinhos é o plástico, com impactos significativos nos ecossistemas locais. Mas a areia tem histórias para contar sobre a Terra e a viagem épica até ao mar. Da próxima vez que estiver na praia, pegue num punhado de areia e olhe bem para ela. Os grãos são todos da mesma cor ou têm uma variedade de cores? São irregulares e angulosos, ou lisos e redondos? Venha descobrir nesta atividade estas e outras características da areia da praia.
Organização: Departamento de Ciências da Terra/ Escola de Ciências UMinho.