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 Detalhe do evento

Aluna que atuou nos 50 anos da ECUM recorda passagem pelo “The Voice Portugal” Voltar

sexta-feira, 28/02/2025    Escola de Ciências da Universidade do Minho
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Carolina Amorim estuda Optometria e Ciências da Visão.
Tem uma voz doce, um sorriso encantador e é completamente apaixonada por cantar, tocar guitarra, ler anime e cozinhar. O ano passado, com apenas 20 anos, Carolina Amorim decidiu seguir um sonho e concorrer ao programa “The Voice Portugal”. Na oitava ronda de “Provas Cegas”, a jovem interpretou “Ceilings” e conquistou o jurado, Sónia Tavares, Sara Correia, Fernando Daniel e Nininho Vaz Maia, mas não o suficiente para “virar as cadeiras” e ser escolhida.

A frequentar o 3º ano da licenciatura de Optometria e Ciências da Visão, da Escola de Ciências da UMinho
(ECUM), a jovem natural de Ponte de Lima recorda este momento.

Como começou a paixão pela música?

Começou com a minha família. Temos o hábito de cantar em vários momentos, até mesmo para passar o tempo. E isto tinha um encanto especial. Todos me pareciam leves e felizes.

Qual foi o teu percurso musical?

Ainda andava no infantário e já gostava de ir a cantar no carro. Quando fiz nove anos juntei-me ao Grupo Coral da minha freguesia, Calheiros, Ponte de Lima, que ainda frequento e cheguei a atuar em batizados com os meus irmãos. Para além disso frequentei aulas de piano (dois anos) e de guitarra (um ano) e depois fui aperfeiçoando sozinha, com o meu esforço e dedicação. Só quando cheguei aos 13 ou 14 anos é que decidi começar a gravar vídeos e a publicar stories no Instagram.

É fácil conciliar a música com os estudos?

É um desafio. No momento, a minha prioridade são os estudos e tenho a música mais como um Hobby. É a minha terapia.

Como surgiu a ideia de participar no “The Voice Portugal” o ano passado?

Ainda andava na primária e já queria participar, já tinha este objetivo. Só aconteceu o ano passado. Foi só aí que surgiu a oportunidade.

Como foi a experiência?

Em poucas palavras, foi especial, única e enriquecedora! Estava tão anestesiada com a ideia de realizar um sonho, que só me caiu a ficha de que estava mesmo a acontecer, de que era real, quando vi a minha família na sala das famílias.

O que sentiste ao subir ao palco?

Senti alegria. Só conseguia sorrir e entrei com a determinação de simplesmente, viver o momento, o meu momento. Foi mágico, como se tudo à minha volta parasse e apenas existisse a música.

Porque escolheste a música “Ceilings”?

Tinha o objetivo de levar uma proposta diferente do habitual. Há músicas com uma qualidade enorme e merecem ter o seu reconhecimento. Além disso, pensei que se adequasse ao meu registo em termos musicais.

Os jurados ficaram encantados com a tua atuação, mas não seguiste em frente devido à falta de vagas. Isso desmotivou-te?

Não me desmotivou, deu-me mais força! Quando subi ao palco algo me dizia que não iria “ficar por ali”. Tinha noção que era a última fase de provas cegas e que seria mais difícil, mas nunca desmotivei.

Pensas voltar a concorrer a este ou a outros concursos do género?

Sim, se tiver a oportunidade gostaria de tentar outra vez.

Tens sido convidada para atuar noutros locais? Se sim, onde?

Fui convidada para atuar numa festa de uma freguesia e numa associação em Ponte de Lima, AAPEL. Infelizmente, tive de recusar por incompatibilidade de horários.

Queres continuar carreira na música ou é um hobby?

Gostaria imenso de fazer da música, carreira. Para já o meu foco é acabar a licenciatura e a minha intenção é melhorar e tentar outras abordagens no que toca à música.

Como te sentiste ao ser convidada para atuar nos 50 anos da ECUM?

Muito grata e feliz pela oportunidade e pelo reconhecimento.

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