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 Detalhe do evento

Vítor Pacheco – experiências de mobilidade no âmbito do Programa Erasmus+ Voltar

sexta-feira, 28/02/2025    Centro de Física da Escola de Ciências da Universidade do Minho
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Já visitou dois países, nos três Programas de Mobilidade para Trabalhadores em que participou, no âmbito do Programa Erasmus+. Vítor Pacheco é técnico superior no Centro de Física da Escola de Ciências da UMinho (ECUM). Em 2022 decidiu participar, pela primeira vez, nestes programas e a partir daí tem vindo a repetir a experiência anualmente.
Devemos sair do nosso “casulo”, conhecer novas realidades, novas formas de trabalhar”

Para a primeira mobilidade (maio 2022) escolheu a Turquia, onde participou na “Third International Staff Week”, na Dicle University. Um ano depois, em junho, voltou ao mesmo país, desta vez para participar numa semana com outros trabalhadores, na Karadeniz Technical University. O ano passado foi até à Croácia, desta vez para integrar o “Work4ALL2023-25 - STAFF OUT”, em Dubrovnik, no sul do país.

Na newsletter deste mês partilhamos a experiência de Vítor Pacheco, técnico superior no Centro de Física da ECUM.


Como surgiu a oportunidade de participar nestes intercâmbios?

Alguns dos meus colegas já tinham participado nestes programas. Fiquei atento às notificações da Unidade de Serviços de Apoio à Internacionalização (USAI), e concorri.

O que o motivou?

Conhecer novas realidades, formas de trabalho, tentar descobrir formas diferentes de resolver problemas do dia a dia. Queria descobrir boas ideias, ou até mesmo perceber o que não fazer em contexto laboral.

Que tipo de trabalho desenvolveu, em cada uma das mobilidades?

As duas primeiras, na Turquia, permitiram-me desenvolver redes de contacto com vários colegas de inúmeras universidades europeias. Pude conhecer os departamentos de gestão de projetos e financeiros, descobrir como era o seu dia a dia, e como abordam diferentes situações. Na Croácia, também estive no gabinete de gestão de projetos e no de recursos humanos, mas como não se tratava de uma staff week, apenas interagi com membros da Universidade de Dubrovnik.

Teve alguma dificuldade de adaptação ao local, às pessoas, à cultura?
Não, foi muito fácil a adaptação. Tive esse receio na Turquia, mas foram todos extremamente simpáticos e prestativos. Foi muito fácil, porque toda a gente fala inglês.

Quais foram as principais diferenças encontradas entre o trabalho nos países por onde passou e o nosso, a nível de academia?

Nas três universidades por onde passei, percebi que há mais “facilidade” em adquirir produtos, equipamentos e em fazer viagens. O nível de burocracia é muito baixo. No entanto, ainda usam muito o papel. Este ainda está muito presente nas tarefas. Ou seja, na prática, os processos são mais simples, mas acabam por ser mais longos, porque tudo depende de um papel que tem que passar de um serviço para o outro.

Implementou na UMinho alguma ideia do que viu nos locais por onde passou?

Nalguns casos gostava.

Qual foi a experiência que mais o marcou? E porquê?

A primeira fica para sempre. A extrema simpatia de todos os membros da universidade de acolhimento. Depois disto, alguns já vieram à UMinho e estivemos a recordar aquela semana fantástica. Neste caso ficaram mesmo amizades para sempre.

Considera que estes tipos de experiências são importantes para a sua carreira?

Sim, acho que devemos sair do nosso “casulo”, conhecer novas realidades, novas formas de trabalhar, mesmo que acabemos por descobrir que fazemos algumas das tarefas melhor. É muito importante para alargar os nossos horizontes.

Voltaria a repetir a experiência?

Sempre que me for permitido, sim.

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