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 Detalhe do evento

Docente da Escola de Ciências partilha percurso no Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência Voltar

terça-feira, 11/02/2025    Departamento de Ciências da Terra, Campus de Gualtar, Braga
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Margarida Antunes participou numa conversa informal sobre “Mulheres na Ciência”.
A docente Margarida Antunes, do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Escola de Ciências da UMinho (ECUM) foi uma das convidadas na conversa informal realizada no passado dia 11, no Agrupamento de Escolas Amato Lusitano (AEAL), de Castelo Branco. Intitulada “Mulheres da Ciência”, a conversa foi promovida pelo Clube Ciência Viva na Escola e pretendeu assinalar o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência. Margarida Antunes, da ECUM, Fernanda Delgado (ESA, IPCB), Teresa Fonseca (AEAL) e Vânia Dias (Mercurius Health), sentaram-se à mesma mesa e partilharam as suas histórias pessoais e profissionais. “A presença de mulheres e homens na ciência, em Portugal e em particular na Beira Interior, tem demonstrado uma evolução positiva ao longo dos anos, mas há ainda disparidades, pois as mulheres estão sub-representadas em algumas áreas, especialmente nas ciências exatas e engenharias, e em posições de liderança”, considerou Margarida Antunes. A docente relembrou que têm sido implementadas políticas e promovidas iniciativas nacionais e europeias, para promover a igualdade de género na ciência, como o programa "Mulheres na Ciência" lançado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), mas “as áreas do interior, cada vez mais despovoadas, continuam a enfrentar fortes desafios de acesso à educação e à promoção de carreiras científicas para mulheres”. Nestes locais, as mulheres tendem a continuar a assumir o papel mais tradicional nas famílias, “dificultando a disponibilidade em seguir carreiras científicas que possam exigir mobilidade e dedicação integral, sendo agravado pela escassez de redes de apoio e pelo isolamento social e profissional”, comentou.

Data destaca “conquistas” das mulheres na Ciência ao longo dos anos


O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015. Pretende combater a desigualdade de género na ciência, incentivar o empoderamento feminino, promover e valorizar a participação das mulheres nas áreas científicas e tecnológicas. Outro dos objetivos passa por destacar as “conquistas” das mulheres nesta área, relembrando que ainda existem desafios relacionados com “preconceito, falta de representação e, nalgumas situações, a maior dificuldade de acesso a recursos e oportunidades”, assumiu Margarida Antunes. Com esta iniciativa pretendeu-se, também, inspirar meninas para um maior envolvimento em áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics). Foi, ainda, salientado que a progressão na carreira académica e científica exige “não apenas mérito, mas também visibilidade, e as oportunidades de liderança e decisão nem sempre são distribuídas de forma equitativa”, concluiu a docente.

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