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Detalhe do evento

Caminhada com Ciência assinala 50 anos da Escola de Ciências e antecipa NEI2025 Voltar

sábado, 14/06/2025    Escola de Ciências da Universidade do Minho
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A atividade realizou-se na Ecovia do Litoral Norte e promoveu a ciência em contexto informal.
Cerca de meia centena de pessoas participou, no passado dia 14 de junho, na iniciativa Caminhada com Ciência, uma atividade preparatória da Noite Europeia dos Investigadores 2025 (NEI2025), integrada nas comemorações dos 50 anos da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM). A atividade contou com 44 participantes, que percorreram 8 quilómetros da Ecovia do Litoral Norte, entre o Fortim da Areosa e o Forte de Paçô, em Viana do Castelo. O percurso foi escolhido com o objetivo de “valorizar o território, aliando a ciência à natureza e promovendo a divulgação científica num contexto informal”, explicou Amaro Rodrigues, do Departamento de Biologia e membro da organização.

A sessão de abertura contou com a intervenção do Presidente da ECUM, José Manuel González-Méijome, que enquadrou a atividade nas celebrações do cinquentenário da escola e na preparação da NEI. Segundo o responsável, este foi “um momento de convívio, mas também educativo e de comemoração”, representando a Escola devido à presença de elementos dos cinco departamentos e de outras unidades orgânicas e serviços da UMinho. “O feedback foi muito positivo, foi uma experiência única, que aliou o lúdico ao educativo e que se enquadrou na criação de um espírito de escola”, revelou.

Este ano, a atividade contou com mais participantes e, por isso, o responsável pela Escola já deixou a garantia de que será para repetir. “É também nestes momentos que se constrói uma grande Escola”, concluiu.

Representantes da Escola de Ciências partilham ciência ao longo do percurso


Durante a Caminhada com Ciência, realizaram-se paragens estratégicas em que docentes da ECUM partilharam saberes interdisciplinares sobre geologia, fauna e flora locais, entre outros temas. Renato Henriques (Ciências da Terra) falou sobre a formação geológica das rochas locais, enquanto Dulce Geraldo (Química) referiu as pias salineiras, abordando a evolução das técnicas de recolha e tratamento do sal marinho, destacando também formas de dessalinização da água do mar. Maria Antónia Forjaz (Matemática) evocou a obra do matemático Pedro Nunes (De Crepusculis - Sobre os crepúsculos), que descreve a duração dos crepúsculos e a sua variação consoante a latitude e o dia do ano. A docente sublinhou que “embora algumas ciências, pelo seu carácter mais naturalista, tenham maior propensão para transformar o campo no seu laboratório, encarar a Natureza como o resultado do inter-relacionamento de múltiplos fenómenos convida à complementaridade entre disciplinas científicas”. Já Mário Almeida (Física) explicou o fenómeno das marés e a origem dos tsunamis. A atividade proporcionou um momento de convívio entre cientistas e público, permitindo “comunicar ciência de forma acessível, partilhar ideias e fomentar o conhecimento”, destacou o docente. Pedro Gomes (Biologia) fez várias intervenções onde destacou aspetos relacionados com a biodiversidade única deste percurso e o equilíbrio delicado dos diferentes ecossistemas.


A organização esteve a cargo de Amaro Rodrigues, António Mário Almeida, Dulce Geraldo, Maria Antónia Forjaz, Pedro Gomes e Renato Henriques, da Escola de Ciências da UMinho, com o apoio de Raimundo Castro, especialista em plantas, e Ricardo Carvalhido, geólogo responsável pelos conteúdos informativos nos painéis distribuídos ao longo do percurso. Esta atividade integra o conjunto de atividades preparatórias para a Noite Europeia dos Investigadores 2025, evento do qual a Escola de Ciências é entidade parceira no consórcio organizador.

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