terça-feira, 16/09/2025
Escola de Ciências da Universidade do Minho
Ana Sofia Gomes Barreira entrou em Biologia-Geologia, com média de 19
valores.
A
estudante Ana Sofia
Bidarra Gomes Barreira, natural de Bragança, é a aluna com a
melhor nota de ingresso no 1.º ano da Escola de Ciências da Universidade do
Minho (ECUM)
no presente ano letivo. Com 17 anos e uma média de 19 valores, Ana Sofia
entrou em primeira opção no curso de Biologia-Geologia,
por ser uma área com que se “identifica”. Organizada e responsável, a jovem
acredita que essas características foram determinantes para o seu sucesso
escolar. “Nunca fui de ficar presa em casa só a estudar. Acho que há tempo para
tudo. Sou preocupada e não gosto de deixar as coisas para a última, por isso
fui estudando pouco a pouco”.
O
percurso académico de Ana Sofia foi realizado no Agrupamento de Escolas Miguel Torga,
em Bragança, onde estudou desde o pré-escolar até ao ensino secundário. A
escolha do curso não foi imediata, mas resultou de uma afinidade crescente.
“Nunca tive muito claro aquilo que queria. Há cerca de um ano comecei a pensar
em Geologia, porque sempre gostei da disciplina e me motivava bastante a
estudar. O apoio dos meus pais, bancários, também foi fundamental para abrir o
leque de opções e perceber as saídas profissionais”, afirma a jovem.
A
decisão de estudar na UMinho
foi igualmente influenciada por laços familiares. “O meu padrinho estudou aqui
e sempre falou muito bem da universidade. Dizia que foram os anos mais
importantes da sua vida. Isso deu-me confiança para a escolher”, explica a
estudante, que se confessa apaixonada por ciências. “Sempre fui muito curiosa.
Gostava de experimentar muitas coisas e aprender matérias distintas”.
Quanto
ao futuro, a jovem mantém todas as hipóteses em aberto: “Não descarto a
investigação, acho que seria algo que gostaria de fazer. Também me vejo a dar
aulas, porque gosto de explicar as coisas e partilhar conhecimento. Para já,
deixo todas as opções em aberto.” Enquanto não precisa de decidir, a jovem vive
um período de adaptação à realidade académica. “Vim de uma cidade e de uma escola
pequenas. Mas já comecei a conhecer colegas do curso e acho que me vou dar bem.
Para já, encontrei um ambiente interessante e estou confiante”, garante.
Aos
17 anos, longe da família e dos amigos, mas motivada pelo novo desafio, Ana
Sofia encara esta etapa como um momento de crescimento: “É uma experiência
diferente, mas acredito que vou adaptar-me. Sair da minha cidade para estar num
lugar com mais gente também faz bem. Hei de encontrar o meu espaço”, conclui.
Para
além dos estudos, a nova aluna da ECUM gosta de desenhar, ver filmes e passear com a família.