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Renato Gonçalves – Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Química
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quinta-feira, 30/10/2025
Centro de Química
Com 37 anos e uma carreira dedicada à inovação em materiais compósitos e energia, Renato Gonçalves é investigador no Centro de Química da Escola de Ciências da UMinho (
ECUM
) desde 2019. Doutorado em Engenharia de Materiais, o seu percurso académico e científico cruza fronteiras — de Braga a Cambridge, passando por Madrid e Belgrado — sempre com um propósito: desenvolver soluções tecnológicas que tornem os sistemas energéticos mais seguros, eficientes e ecológicos.
Atualmente, dedica-se à criação de componentes inovadores para baterias de iões de lítio, como ânodos e cátodos, explorando nanocompósitos e técnicas de impressão de dispositivos que prometem transformar a eletrónica flexível e a mobilidade elétrica. Além da investigação, é um excelente comunicador e tem sido uma presença constante em atividades de comunicação de ciência. Nos tempos livres gosta de viajar e fotografar os locais por onde vai passando. Na newsletter deste mês vamos conhecer o investigador Renato Gonçalves, do Centro de Química da Escola de Ciências da UMinho.
NOME
: Renato Gonçalves
IDADE
: 37
NACIONALIDADE/NATURALIDADE:
Portuguesa
ÁREA DE INVESTIGAÇÃO:
Química e materiais
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO (desde quando):
Centro de Química (CQ-UM), 2019
CATEGORIA ATUAL:
Investigador Auxiliar Convidado
FORMAÇÃO ACADÉMICA:
Doutoramento em Engenharia de Materiais
HOBBIES:
Fotografia e Viagem
Conte-nos um pouco sobre o seu percurso académico e profissional
O meu percurso científico começou com uma licenciatura em Química (ramo científico), seguido de um mestrado em Técnicas de Caracterização e Análise Química na
UMinho
. Em 2013, tive a oportunidade de receber uma bolsa de doutoramento por parte da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), e durante o meu doutoramento em Engenharia de Materiais na UMinho, foquei-me no desenvolvimento de nanocompósitos magnetoelétricos. Tive também a oportunidade de colaborar com vários centros de investigação internacionais e nacionais, como a Universidade de Cambridge, o Instituto de Ciências Nucleares em Belgrado, o Instituto de Ciência de Materiais em Madrid e a Universidade de Aveiro.
Após o doutoramento, decidi expandir os meus conhecimentos na área dos sistemas energéticos e fui para o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, num projeto ligado ao desenvolvimento de compósitos poliméricos para células solares. Desde 2019, desempenho funções como investigador no Centro de Química da UMinho (
CQ-UM
), onde aplico os meus conhecimentos em síntese de partículas, ciência e engenharia de materiais e caracterização, com foco no desenvolvimento de baterias de iões de lítio com melhor desempenho, segurança e sustentabilidade.
Em que consiste a sua investigação e qual o seu contributo para a ciência nacional e internacional? Qual o impacto para a sociedade?
A minha área de investigação está relacionada com o desenvolvimento de materiais compósitos nanoestruturados para aplicações avançadas, como magnéticas e armazenamento de energia. Atualmente, mais focada no desenvolvimento de componentes de baterias de iões de lítio como os elétrodos (ânodo e cátodo) e nas suas propriedades de segurança, performance e sustentabilidade.
O trabalho que desenvolvo está interligado com projetos nacionais e internacionais, onde em equipa, são desenvolvidos novos produtos e soluções para toda a sociedade. Os trabalhos desenvolvidos são divulgados em revistas científicas e congressos internacionais/nacionais, assim como em atividade de divulgação como a “Noite Europeia dos Investigadores – NEI”, visitas a escolas básicas e secundárias e atividades organizadas na UMinho como “Verão no Campus”.
Quais foram as descobertas mais importantes até ao momento?
Sinto que o trabalho que tenho desenvolvido, principalmente nas áreas dos nanocompósitos, técnicas de impressão e componentes para baterias mais seguras e sustentáveis, tem contribuído de forma significativa para a produção de conhecimento relevante e para o reforço da competitividade internacional da UMinho. Destacaria o avanço feito no desenvolvimento de componentes mais seguros para baterias, reduzindo o risco de incêndio, bem como a aposta em materiais mais sustentáveis, como polímeros de origem natural. Além disso, as tecnologias de impressão de baterias em superfícies flexíveis abrem novas possibilidades para a chamada eletrónica vestível – ou seja, baterias para dispositivos eletrónicos que podem ser usados no corpo, como relógios inteligentes, pulseiras de fitness ou roupa com sensores, com menor impacto ambiental.
Porque decidiu investigar nesta área? O que ou quem a(o) inspirou?
Desde muito novo que a curiosidade foi sempre uma das minhas principais características. Sempre tive vontade de perceber como as coisas funcionam, de questionar o que é dado como certo e de procurar explicações para o que me rodeia. Foi essa inquietação natural que me levou à Química – uma ciência que, mais do que dar respostas, me ensina todos os dias a fazer melhores perguntas. Ser investigador em Química é, para mim, a continuação dessa curiosidade de criança, mas agora com ferramentas que me permitem explorar a matéria ao nível mais fundamental, criar novos materiais e imaginar aplicações com impacto real na vida das pessoas.
Quais têm sido os principais desafios?
Atualmente, a investigação científica envolve múltiplas áreas do conhecimento. O desenvolvimento tecnológico exige a colaboração entre diferentes domínios, por isso, saber comunicar, integrar e aplicar diversas linguagens científicas tem sido um desafio constante. No entanto, acredito que a ciência avança quando diferentes saberes se cruzam e, portanto, é importante ultrapassar estes desafios.
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