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Estudantes da Escola de Ciências criaram solução para reduzir emissão de CO₂ na indústria cervejeira Voltar

quarta-feira, 12/03/2025    Departamento de Química da Escola de Ciências da UMinho
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Projeto inovador foi apresentado num concurso de ideias de negócio geradas em ambiente académico e com potencial para criação de start-ups.
Um grupo de alunas da licenciatura de Bioquímica da Escola de Ciências da UMinho (ECUM) desenvolveram uma solução inovadora para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO₂) durante o processo de produção da cerveja.

A indústria cervejeira tem um impacto significativo nas emissões de CO₂, um gás de efeito estufa (GEE), quando se considera o ciclo de vida completo do produto. As emissões de GEE associados à produção de cerveja, contribuem para as alterações climáticas globais que têm tido impacto no processo de produção, afetando negativamente a quantidade e qualidade de matéria-prima da cerveja, como a cevada e o lúpulo.


O projeto desenvolvido pelas estudantes consistia na utilização de uma enzima, a anidrase carbónica, para converter o CO
₂ libertado num composto altamente versátil, o bicarbonato, que pode ser isolado e aplicado em diversos setores. “Depois do processo de purificação, o bicarbonato poderia ser aplicado em várias indústrias como a farmacêutica, na agricultura, tratamento de águas e até na indústria alimentar, em bebidas com gás”, referiu a estudante Renata Ferreira.


A ideia foi desenvolvida no projeto da Unidade Curricular de Enzimologia, do 3º ano da licenciatura de Bioquímica. Beatriz Lopes, Inês Machado, Mafalda Barros, Mariana Pereira, Raquel Neiva e Renata Ferreira apresentaram a ideia oralmente no âmbito desta UC e mais tarde, por incentivo do docente responsável, João Carlos Marcos, decidiram participar no concurso
ArriscaC da Universidade de Coimbra. As jovens apresentaram a candidatura “Cerveja Sustentável” e ficaram apuradas para a semi-final, que se realizou no passado dia 12 de março. No entanto, não foram selecionadas para a final. “Muitos dos projetos apresentados já tinham protótipos. O nosso era apenas uma ideia”, sublinhou Beatriz Lopes.


O concurso destina-se a ideias de negócio geradas em ambiente académico e com potencial para a criação de start-ups.

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